Estudo do adjetivo na cosntrução do texto
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1) Explique o humor da tira:
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2) Há na tirinha uma palavra-chave que nos permite inferir o humor. Identifique-a e explique de que forma ela contribui para a compreensão do humor?
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3) A posição do adjetivo em relação ao substantivo pode mudar o sentido de um discurso? Justifique:
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As campanhas publicitárias possuem o intuito principal de seduzir o leitor. Os textos publicitários são textos persuasivos que contém uma linguagem sugestiva e argumentos que objetivam convencer o interlocutor.
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1) Identifique o tema da campanha:
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2) Pensando nos aspectos intencionalidade e aceitabilidade, destaque e explique o argumento utilizado pelo autor da campanha:
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3) Pensando no efeito de sentido obtido pela expressão " velhos amigos" identifique : qual a intenção argumentativa do autor ?
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4) Do ponto de vista da forma e da função das palavras, que efeito essa mesma expressão traria ao texto se a utilizássemos de forma invertida?
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1)Qual o tema da música?
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2) Que recursos linguístico mais marcantes foram utilizados pelo autor para compor a mensagem da canção?
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3) Qual a relação entre o título e o corpo da poesia?
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4) Pensando no mundo atual, que relevância tem a mensagem contida na letra da música?
5) O adjetivo foi utilizado como recurso gramatical pelo autor. Identifique os adjetivos no texto e explique a relevância da escolha dessa classe de palavras como argumento para a construção de sentido do texto:
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1) Dois recursos muito utilizados nos textos publicitários são o duplo sentido e o humor. Identifique o duplo sentido e explique o humor do texto:
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2) Implicitamente, o produto é comparado a quem?
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3) O que seria o recheio desse elemento implícito?
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4) Em relação a forma e função da palavras selecionadas para compor o texto, explique a força argumentativa dos adjetivos utilizados pelo autor:
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Texto para ser trabalhado coletivamente
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Viagem ao centro da Terra
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De início, não enxerguei nada. Havia muito tempo sem verem a luz, meus olhos imediatamente se fecharam. Quando consegui ver de novo, fiquei mais assustado que admirado: - O mar! - É - respondeu meu tio -, o mar Lidenbrock, e espero que nenhum navegador vá me contestar a honra de tê-lo descoberto e o direito de batizá-lo com meu nome! Um enorme lençol de água, o começo de um lago ou de um oceano, estendia-se até onde minha vista não podia alcançar. As ondas vinham bater numa praia bastante recortada, formada por uma areia fina e dourada, salpicada por aquelas conchinhas que abrigaram os primeiros seres da criação. As ondas quebravam com aquele barulho característico dos ambientes muito amplos e fechados. Uma espuma leve era soprada por um vento moderado, e uma garoa me batia no rosto. A cerca de duzentos metros das ondas, naquela praia ligeiramente inclinada, estavam as escarpas de rochedos enormes, que se elevavam a uma altura incalculável. Alguns deles, cortando a praia com sua aresta aguda, formavam cabos e promontórios desgastados pelos dentes da arrebentação. Mesmo ao longe, seus contornos podiam ser vistos em contraste com o fundo nebuloso do horizonte. Era realmente um oceano, com o contorno irregular das praias terrestres, mas deserto, com um aspecto selvagem assustador. Se minha vista podia passear ao longe naquele mar, era porque uma luz "peculiar" iluminava seus menores detalhes. Não a luz do Sol, com seus fachos brilhantes e sua irradiação plena, nem a da Lua, com seu brilho pálido e impreciso, que é apenas um reflexo sem calor. Não, aquela fonte de luz tinha uma propagação trêmula, uma claridade branca e seca, uma temperatura pouco elevada e um brilho de fato maior que o da Lua, evidenciando uma origem elétrica. Era como uma aurora boreal, um fenômeno cósmico permanente numa caverna capaz de conter um oceano.
( Júlio Verne)
Após a leitura do texto , levar os alunos à refletir sobre a construção do texto narrativo com foco na descrição e a importância da adjetivação na construção desse tipo de texto.
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"Aprender a olhar é essencial para a descrição, por isso se costuma associar a descrição à fotografia."
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Questões para debater com a turma:
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No texto lido, o narrador nos conduz a imaginar o lugar que ele descreve. Que palavras e /ou expressões do texto lido nos permite ter essa sensação de estar vendo o local descrito a través da "lente do personagem-narrador"?
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O local descrito pelo personagem é um lugar comum ( que faz parte do nosso cotidiano)? Que características descritas podem justificar sua resposta?
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No penúltimo parágrafo o narrador afirma " Era realmente um oceano, com contorno irregular das praias terrestres..." Que palavras ele utiliza no parágrafo anterior que comprovam sua afirmativa?
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As palavras que você observou, foram escolhidas para descrever o local descoberto pelo personagem. De que maneira essas palavras conseguem nos fazer construir a imagem de um oceano?
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Nesse modo de organização textual (descrição), os seres são nomeados e caracterizados. Das palavras observadas no texto, liste as que exercem a função de nomear e as que exercem a função de caracterizar.
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Pensando nas classes gramaticais que você estudou ao longo de sua vida, como são classificadas as palavras que têm a função de nomear? E as que exercem a função de caracterizar? Que relevância elas possuem para a construção de sentido dos textos narrativos descritivos?
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Se retirássemos do texto as palavras que têm a função caracterizadora e mantivéssemos somente as palavras que nomeiam os seres, o efeito seria o mesmo? Por quê?
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Texto para ser trabalhado individualmente:
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Amarelinho​
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Ele caminhava chutando terra. Gostava de chutar a terra vermelha igual a sangue, quente por causa do sol, seca, meio estorricada. O caminho para a cidade era longo, ele morava no último barraco, perto da cerca de arame farpado. Casa? Não era nem! Uns paus fincados de qualquer jeito, paredes de lata de óleo abertas, pedaços de papelão; tinha muitos daqueles barracos por ali, na favela. Dentro um quadrado de chão batido. Ali viviam a mãe dele e mais cinco irmãos. Ele era o segundo de cima para baixo.Magro, miúdo e desconjuntado, joelhos que pareciam bolas de tênis, loirinho anêmico de olhos azuis descorados - parecia nem ter sangue. Por isso tinha o apelido de Amarelinho.Oito anos. Onde tinha nascido? Não sabia. Nem pensava nessas coisas. Para ele, cada dia era um novo dia, a mãe sempre gritalhona, batendo nos menorzinhos; existia o irmão mais velho que não queria trabalhar; a irmã estava empregada e morava na cidade. Os menores saíam assim que amanhecia e comiam onde encontravam comida. Era sempre assim.O Amarelinho gostava de viver ali. Não tinha quem o obrigasse a fazer coisas. Ia onde quisesse, estava sempre na cidade, rondava os bares (principalmente na hora da fome), parava, ficava olhando comprido, respirava fundo o cheiro de fritura até que o dono ficasse com dó e lhe desse algo para comer. A vida era desse jeito: café aqui, pão ali, um xingamento mais adiante. Quando sentia sede, era só encontrar uma torneira - quase sempre a do jardim público. Abria, enchia a boca, o jato molhava os pés, às vezes tomava um banho. Era gostoso, principalmente no calor. Quando o jardineiro via, levantava os braços, vinha correndo e esbravejando. Amarelinho caía na risada, fugia deixando a torneira aberta, o jorro prateado cavoucando a terra, lavando os pés do jardineiro...Amarelinho ria de longe, mostrando os dentes enviesados e sujos...À medida que caminhava, a favela ia ficando para trás. Uma quadra pela frente começava o asfalto, a cidade. Dali para diante, as casas eram de tijolos, telhas, tinham jardim, flores, e as pessoas vestiam roupa limpa - um outro mundo.Avistou os amigos sentados ao pé do cruzeiro: Pé de Chumbo, Nanico e pavio. Pé de Chumbo era um mulato gordo, briguento, que tinha um canivete de aço. Roubado, lógico! Era ele o líder do grupo. Por causa do canivete. Depois, tinha o Nanico: bixinho, forte, moreno de cabelo comprido e ensebado. O Pavio era preto de nariz achatado, o mais alto do bando. O Pavio parecia um corisco, era o mais veloz na corrida. O Nanico? Apesar de pequeno era esperto como o diabo. Ele sempre arrombava as fechaduras ou, tirando os pinos das dobradiças, abria as portas. Contava que, uma vez, tinha feito uma bomba. Podia ser verdade, o Nanico tinha uma cuca ótima, consertava até rádio. Como aquele que tinha roubado de um fusquinha.O Amarelinho não possuía a habilidade deles. E, se continuava no bando, era porque, sendo pequeno, passava pelos vãos dos vitrôs. Assim, quando queriam roubar alguma casa, era o Amarelinho quem entrava primeiro, abria a porta por dentro, e o grupo fazia o serviço. Muito mais fácil que tirar pinos de dobradiças ou arrombar fechaduras.Mas o Amarelinho não gostava de ser apenas o passador de buraco de vitro! Ele queria ser mais importante! ( JOSÉ, Ganymedes. Amarelinho. Moderna, 1983.p.7-8.)​
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Após a leitura do fragmento do conto "Amarelinho" de José Ganymedes, observe as seguintes questões e responda:​
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Qual a relação entre o título e o personagem principal do conto?
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O texto narra a história de um menino. Quem é esse menino na sociedade em que vivemos? Que palavras e expressões do texto nos faz reconhecer a posição de Amarelinho socialmente?
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No primeiro parágrafo o narrador descreve o ambiente onde Amarelinho mora - a favela - e no quarto, descreve a cidade. Releia o primeiro e o quarto parágrafos e comente por que motivo o narrador termina o quarto parágrafo com a expressão " um outro mundo."
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Como já havíamos conversado anteriormente, podemos descrever um personagem não apenas fisicamente, dando suas características exteriores (descrição física), mas também através de suas ações, suas opiniões, seu caráter, seus gostos, seus sentimentos e emoções, seu modo de ser ( caracterização psicológica).
Em que trecho o autor faz uma descrição psicológica e em que trecho sua descrição é física?
"Magro, miúdo e desconjuntado, joelhos que pareciam bolas de tênis, loirinho anêmico de olhos azuis descorados - parecia nem ter sangue. Por isso tinha o apelido de Amarelinho."
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"O Nanico? Apesar de pequeno era esperto como o diabo. Ele sempre arrombava as fechaduras ou, tirando os pinos das dobradiças, abria as portas. Contava que, uma vez, tinha feito uma bomba. Podia ser verdade, o Nanico tinha uma cuca ótima, consertava até rádio. Como aquele que tinha roubado de um fusquinha."
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Que elementos textuais que nos permite identificar os traços físicos e quais nos levam a reconhecer os características psicológicas?
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Liste as palavras e expressões que, ao ler o texto, nos permitem formar um "retrato mental" de cada um dos personagens abaixo:
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Amarelinho-
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Pé de chumbo -
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Nanico -
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Pavio -
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De que forma essas palavras e expressões nos ajudam a construir essas imagens?
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Após analisar a narrativa, escreva um pequeno parágrafo explicando o tema do texto lido e sua relevância para refletirmos a realidade social em que vivemos:
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Proposta de produção textual
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Assista ao curta metragem "O candidato a estudante"e transforme-o em um conto.
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Preste atenção ao tema;
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Construa o personagem ( características físicas e psicológicas);
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Componha o enredo, observando as ações que ocorrem com o personagem em local e tempo definidos, em uma relação de causa e consequência.
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1) Os textos publicitários são produzidos para cumprir determinadas funções comunicativas. Qual é o objetivo e o público-alvo desse cartaz?
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2) Que ideologia pode ser identificada nessa campanha publicitária?
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3) O texto é composto por linguagem verbal e não verbal. Observe a linguagem não verbal e explique como seus elementos contribuem para uma compreensão mais global do cartaz:
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4) Levando em consideração a intencionalidade do cartaz, observe a mensagem “Homem que se cuida não perde o melhor da vida" e explique a sua força argumentativa:
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5) Analisando sintaticamente a mensagem do cartaz, responda:
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a) Qual é a oração principal e qual é a oração subordinada?
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b) Explique qual a função da oração subordinada adjetiva e como ela contribuiu semanticamente para a construção do sentido do texto:
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6) Crie um texto publicitário de conscientização de problemas tais como: alcoolismo, tabagismo, sedentarismo, uso de drogas ou outro de sua preferência, utilizando a mesma estrutura sintática da mensagem da campanha: oração principal + oração subordinada adjetiva intercalada.
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O leitor e a poesia
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Poesia
não é o que o autor nomeia
é o que o leitor encendeia
Não é o que o autor pavoneia,
é o que o leitor colha à colmeia.
Não é o ouro na veia
é o que vem na bateia.
Poesia
não é o que o autor dá na ceia,
mas o que o leitor banqueteia.
(Affonso Romano de Sant’Anna. Melhores poemas. 3. ed. Seleção de Donaldo Schüler. São Paulo: Global, 1997, p. 150)
1) O autor faz uso da metalinguagem, ou seja, escreve uma poesia para falar de poesia. Levando em consideração o texto poético e o seu título, que mensagem o autor pretende passar a seu leitor?
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2) O recurso gramatical utilizado pelo autor foi o emprego de orações adjetivas introduzidas pelo pronome relativo "que". Observe que tanto o pronome relativo quanto a oração adjetiva têm fundamental importância na construção dos sentidos do poema. Como se classifica a oração adjetiva? Considerando o tema e a finalidade do poema, explique a relevância da escolha desse recurso gramatical pelo autor para atingir seu objetivo comunicativo, ou seja, para que seu leitor compreenda sua mensagem:
As supermães e as mães normais [...]
Há quase 16 anos no ramo da maternidade, com duas experiências bem sucedidas até aqui, me pergunto: o que fiz que merecesse ficar como exemplo para a posteridade? Ok, passei noites em claro, troquei muitas fraldas, levei e busquei do colégio umas 3 mil vezes – e ainda sigo na função. Fui a festinhas de aniversário barulhentas, passei fins de semana em pracinhas, ensinei a andar de bicicleta, levei a livrarias e cinemas, fiz vários curativos, impus limites, disse “não” quando era preciso e até quando não era preciso. Nada que uma mãe média também não faça.
O que elas aprenderam comigo? A devolver o que é seu, a dizer a verdade, a ser gentil, a não depender demais dos outros, a aceitar que as pessoas não são todas iguais e que isso é bom. Nem mesmo as mães são todas iguais, contrariando o famoso ditado. Há as que se sacrificaram, as que abriram mão de sua felicidade em troca da felicidade dos filhos, as que mantiveram casamentos horrorosos para não fazê-los sofrer com um lar desfacelado, as que trabalharam insanamente para não faltar nada em casa, as que sangraram por dentro e por fora para manter a família de pé.
Eu não fiz nada disso. Por sorte, a vida não me exigiu nenhuma atitude sobre-humana. Fui e sigo sendo uma mãe bem normalzinha. Que acerta, que erra, que faz o melhor que pode. Em comum com as supermães, apenas o amor, que é sempre inesgotável. Mas, medalha de honra ao mérito, não sei se mereço. Não me julgo sacrificada e tampouco sublime. Sou uma mulher que teve a sorte de ter a Julia e a Laura, uma mulher que se equilibra entre dúvidas e certezas e que consegue tirar um saldo positivo desta adorável bagunça.[...]
(Texto de Martha Medeiros extraído do livro Português: linguagens em conexão, 2013, p. 325)
1) O texto faz uma comparação entre as supermães e as mães normais. Que ideologia há nessa comparação?
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2) A autora se coloca na categoria das mães normais, entretanto afirma “Em comum com as supermães, apenas o amor, que é sempre inesgotável”. Qual é sua intenção comunicativa ao fazer essa afirmativa?
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3) Ao se comparar às supermães, a autora utilizou como recurso uma oração adjetiva explicativa. Explique por que a informação trazida por essa oração pode ser observada como o argumento essencial para o leitor possa compreender a intenção comunicativa da autora do texto?
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4) " Nem mesmo as mães são todas iguais, contrariando o famoso ditado. Há as que se sacrificaram, as que abriram mão de sua felicidade em troca da felicidade dos filhos, as que mantiveram casamentos horrorosos para não fazê-los sofrer com um lar desfacelado, as que trabalharam insanamente para não faltar nada em casa, as que sangraram por dentro e por fora para manter a família de pé." O que a autora pretende que o leitor depreenda neste trecho?
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5) No trecho acima, como recurso gramatical, a autora utilizou orações adjetivas restritivas para trazer informações ao texto. Explique como elas contribuem para que o leitor compreenda a intenção da autora:
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6) De que forma as orações adjetivas restritivas permitem ao leitor formular uma imagem adequada do referente (mãe) e a se identificar dentro de um conjunto de possibilidades para esse referente?
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7) Compare o uso das duas orações adjetivas ( explicativa e restritiva) utilizadas como recursos gramaticais no texto lido , observe intenção comunicativa em que eles foram utilizados e explique seus efeitos no texto:
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1) Observe a manchete da revista e o cartaz publicitário e explique a função/intenção comunicativa de cada um dos textos:
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2) Em ambos os textos foi utilizado como recurso gramatical orações subordinadas adjetivas. Essas orações, quando empregadas adequadamente, permitem ao produtor do texto destacar determinadas informações relevantes para a argumentação desenvolvida. Levando em consideração a intenção comunicativa, o público a que se destina e o contexto comunicativo, observe que a escolhas das orações adjetivas foram diferentes em cada texto. Explique a relevância da escolha das orações em cada texto para que seus autores atinjam seus objetivos:
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3) Produza duas manchetes de jornal, utilizando os mesmos recursos da manchete e do cartaz publicitário: